E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli observou a sua boca.Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR. 1 Samuel 1.12-15
Ana era uma mulher triste e, embora fosse muito amada pelo seu marido, não era feliz. Ana tinha um sonho de ser mãe e carregava a vergonha e a dor para uma mulher de sua época de não gerar filhos.
No templo, ao se colocar diante de Deus, ela rasgou o coração, mas tanto era seu sofrimento, que sequer conseguia orar audivelmente.
Há momentos em que a dor, o cansaço e o sofrimento são tão grandes que não há forças para as palavras saírem da boca em oração. O que se consegue é prostrar-se aos pés do Senhor e ali ficar.
Ainda que fosse assim, Ana não desistiu. Não desista também. Não tem forças para falar com Deus?!então apenas mova seus lábios, mas curve-se diante dele. O ato de oração não envolve apenas falar, porque nem sempre é possível. Envolve também entrega, derramamento de espírito e, principalmente estar diante do Pai., nos braços do Pai, de onde virá o consolo, o refrigério e a esperança.
No meio da solidão da alma, dos julgamentos alheios, das frustrações, dos castelos de sonhos desmoronados e da ausência de palavras, há ainda um coração que pode “falar” com Deus e em seu altar tudo entregar. Ana foi honrada e ouvida por Deus, porque em meio a um deserto seco, pode vislumbrar a fonte de águas vivas.
Faça o mesmo, não importa o que pensem a seu respeito. Deus ouvirá assim como ouviu a Ana.
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